sexta-feira, 6 de junho de 2008

Minha féria na Bahia (por geraldona)

Abaixo um depoimento verídico que recebemos de uma fiel leitora Tribalista. Se você quer "dividir" sua história com esta corporação, não sofra. Mande um e-mail com sua história para tribalistascorporativos@gmail.com.

Salvador. 30 de maio. Passava eu pela Baixa do Tubo (sim. é esse o nome do bairro. não "boca do túnel") quando uma imagem negra, ébano, nagô invadiu os sete buracos da minha cabeça (obrigada, Caetano). Num outdoor, espalhado por toda a cidade, a oferenda: "passe a noite dos namorados com o Jau".

Estampado, ele, o compositor Jau Peri, autor do lendário refrão "Vixe mainha, ó neguinha/Tudo é tão bom/Ioiô mainha, ó neguinha/Tudo é tempo".

Passei o fim de semana in-tei-rooooo fazendo graça sobre o que rolaria num jantar "Jau Inclusive" (créditos a Luciana). Ele me traria as respostas: por que "os óculos escuros" e o descer do muro (aliás, que ele estava fazendo ali em cima?)? "Isso explica por que o sexo é assunto popular"?

Passados dois dias, já no aeroporto Luís Eduardo Magalhães, me deparo com o totem. Negro, jeans. ÓCULOS ESCUROS!!!

- Vixi, mainha _ exclamo.

- Mas é "Jau inclusive" _ canta a anfitriã, Luciana.

Inebriada de desejo e acarajé, persigo _ juro _ Jau pelo aeroporto. Imagino nossos corpos bezuntados de dendê etc. Ele na sala de embarque. Aproxima-se. Mas entra no avião para o Rio. Boquiaberta, volto para o inverno paulistano. E entendo o sentido da vida. Ou, pelo menos, do "vixi mainha".


Mas como nem só de Jau Peri vive a Bahia, a corporação Tribalista, a pedido da Geraldona, selecionou este vídeo com Dorival Caymmi, do filme "Estrela de Manhã" (1950) e que está no documentário "Um Certo Dorival Caymmi". E eprceba que a mocinha do filme, como a nossa Geraldona, também não esconde o encanto...

Um comentário:

Anônimo disse...

Não é por acaso que ela se intitula Geraldona... Jau Peri??? Pelamor!!!