domingo, 31 de maio de 2009

A MELHOR MÚSICA DE AMORES DIFÍCEIS DA HISTÓRIA



A música"Hallelujah" é um clássico. "The O.C.", "The West Wing", "Gossip Girl" "House", "Watchman" e "Shrek", a lista de filmes e séries que em algum momento tocaram a canção é longa. Leonard Cohen, de 75 anos, autor da música, andou afastado por algumas décadas. Mas como um bom vinho, ou uma magnífica obra de arte que permanece longe das luzes por um longo período, Cohen volta revigorado. Neste vídeo, abaixo, Cohen aparece cantando recentemente em um show (se não me engano, Nova York - se alguém souber, por favor, comente).

É possível dizer que Cohen é o judeu mais cool desde Bob Dylan. Além de músicas folk de sucesso que discutem traumas e existencialismo, Cohen ficou famoso pela longa lista de conquistas: Janes Joplin e Nico, entre elas. Também é escritor, tendo publicado romances e poesia.

Em 1984, Cohen já era conhecido. Nessa época, em um quarto de hotel em Nova York, ele se debatia para terminar uma música de seu sétimo disco "Various Positions". A faixa em questão era “Hallelujah”. "Eu me lembro estar no carpete do Royalton de cuecas, batendo minha cabeça no chão, dizendo, 'eu não consigo terminar'", disse Cohen ao relembrar o disco anos depois.

A música foi gravada no estúdio Metropole, em Manhattan. Um lugar em cima de uma boate onde um sujeito ia durante as gravações oferecer strippers do clube. Uma das apostas de Cohen foi usar um teclado Casio na canção. O intrumento ainda não era uma invenção muito popular (Casio, diga obrigado a Steve Wonder por popularizá-lo!). O uso do teclado em “Hallelujah” foi quase um acaso, já que Cohen tinha ganhado o instrumento de presente pouco tempo antes.

Quando o disco "Various Positions" ficou pronto, a gravadora inicialmente se recusou a lançá-lo nos Estados Unidos porque Cohen havia brigado com o empresário e somente meses depois, no ano seguinte, apareceu nas prateleiras.

Temas bíblicos com imagens eróticas. Salvação e desespero. A mistura que Cohen tornou notória foi elevada à perfeição em “Hallelujah”. É tão perfeita que se tornou a saída infalível como trilha para qualquer cena que queira mostrar uma relação difícil. É um cliché, sem dúvida, mas quantos clichés resistem por 25 anos se não por sua qualidade?

Mauricio Stycer, em seu blog, fala do lançamento de “Live in London”, álbum duplo, com a íntegra de um concerto que Cohen apresentou no ano passado (leia aqui). Mas diferentemente do que Stycer escreveu, o álbum foi lançado no Brasil (ele acrescentou a informacão em um post dias depois).

Leonard Cohen - Hallelujah


Outra música popular de Cohen, Suzanne

sábado, 30 de maio de 2009

LINDAS MULHERES NUAS DESFILANDO NAS RUAS DE PARIS

Escrevi (aqui e aqui) sobre videoclipes que "inspiram" comerciais de TV. Divertido, instigante e muito bem sacado, este videoclipe "Baby Baby Baby" da dupla parisiense Make The Girl Dance, em que mulheres nuas caminham pelas ruas, é perfeito para ser adaptado para alguma campanha publicitária logo mais.



Dica do Raul

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A CAMINHO DO CÉU (ao menos por dois dias)

Depois de um longo tempo, chegou o primeiro final de semana no qual não trabalharemos. "Cheek to Cheek"(mais conhecida como Heaven), cantada por Ella Fitzgerald e Louis Armstrong foi a primeira música que lembrei diante de tão rara oportunidade. Provavelmente por causa do refrão que enfatiza a sensacão de "estar no céu". Nesse vídeo, uma versão pouco "convencional" de uma dança entre trapezistas ao som de "Cheek to Cheek".

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A PROVA DE QUE CONVERSA DE VENDEDOR É RIDÍCULA

Sempre achei divertido como vendedores e compradores negociam fora do mundo real (de um escritório para outro, por exemplo). Tudo por telefone ou e-mail, cada vez mais impessoal. E isso abre margem para absurdos cada vez mais constantes, na maioria das vezes, com a intenção de aumentar o lucro de alguém. Ironicamente, este alguém geralmente é uma empresa, que nem participa da conversa, ao menos não no sentido literal.

Abaixo, um vídeo que ilustra bem o absurdo dessas conversas (típicas de livros de liderança/auto-ajuda) a partir do momento em que elas são transpostas para o mundo real. (em inglês)



Via Twitter @dandalo

Update 05/06 - Troquei o vídeo original por essa versão com legendas.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

LANÇADO O MUSEU DA CORRUPÇÃO BRASILEIRA


Bem interessante esse MuCo (Museu da Corrupção) on-line, criado pelo Diário do Comércio. É um daqueles casos que de tão tristes se tornam engraçados. Segundo o site, a ideia é "dar aos seus leitores uma medida referencial do que acontece de vergonhoso nos bastidores de todas as esferas de poder".

Finalmente um museu à altura do nosso país. Aposto que não vai faltar material para aumentar o acervo.

Dica da Renata C.

COMERCIAL DO BRADESCO: CÓPIA DE VIDEOCLIPE DE OREN LAVIE?

Sobre as semelhanças entre o videoclipe "1234", da Feist, e o novo comercial da Brastemp, que comentei no post NOVO COMERCIAL DA BRASTEMP: INSPIRAÇÃO OU CÓPIA LAVADA?, a leitora Cynthia Bravo, por meio de um comentário, chamou minha atenção para outra dessas "coincidências": o comercial do Bradesco lembra muito o videoclipe “Her Morning Elegance”, de Oren Lavie. Veja e compare os clipes no blog comuniquec.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O MELHOR FILME DE SCI-FI DO ANO



Poucos gêneros se adaptam tão bem à crítica social como a ficção científica - clássicos como "1984", de George Orwell; "Admirável Mundo Novo", de Alous Huxley e "Blade Runner, o Caçador de Androides" são exemplos clássicos. Portanto, faz todo sentido que uma das mais instigantes obras discutindo dilemas contemporâneos produzida recentemente seja "Sleep Dealer". Vencedor do último festival de Sundance, o filme do diretor Alex Rivera conta a história de Memo, um jovem que em um futuro não muito distante, luta para sobreviver em Tijuana, no México.

Nesta distopia, as fronteiras entre Estados Unidos e México estão fechadas. A água é dominada por uma corporação multinacional e quem quiser consumi-la deve comprá-la de um robô. As cyberfábricas empregam a mão-de-obra local, que se conecta em redes de computadores para controlar robôs a centenas de quilômetros de distância (geralmente nos Estados Unidos). E Memo, que é um hacker autodidata, se envolve com Luz, uma jovem com segundas intenções (não as que fariam a alegria de um nerd).

Temas como outsourcing, cyberterrorismo, grandes corporações, guerras por controle remoto, diários na internet, criam o pano de fundo para a trama, que no fundo, como boa parte das narrativas de sci-fi, é uma grande história de amor.

O grande mérito do filme é mostrar que o fato de estarmos mais conectados, não necessariamente significa que teremos maior igualdade social.

O filme estreou em abril nos Estados Unidos e ainda não tem data de estreia no Brasil.

Trailer de "Sleep Dealer"


Um versão mais longa, com trailers do filme reunidos (depois dos primeiros 5 minutos, os trailers se repetem, mas em legendas - será uma falha na Matrix?)


Update: troquei o primeiro vídeo do trailer que postei por essas duas novas versões. O antigo, oficial do filme, iniciava automaticamente quando a página do blog era aberta. Como por enquanto o controle sobre o que assistir nesse blog ainda é seu, e não de um computador ou sistema de publicidade de estúdio, optei por mudá-lo.

ADVOGADOS COMEMORAM CONCORDATA DA GM


A expectativa de que a GM entre em concordata a partir de 1 de junho nos Estados Unidos já movimenta escritórios de advocacia americanos. Com diversas outras empresas em concordata, incluindo as gigantes Chrysler e Lehman Brothers, já se fala na escassez de advogados especialistas no tema.

E falências são negócios milionários. Além dos honorários dos profissionais, há contas de hotéis, restaurantes e viagens. Segundo reportagem do NY Times, o escritório Weil, Gotshal & Manges, de Nova York, que está encarregado do caso da concordata do Lehman, já mandou uma conta de US$ 55 milhões pelos três primeiros meses de trabalho. E como a concordata da GM será muito maior e mais complexa - pois envolve uma gigantesca cadeia de fornecedores, revendedores e clientes - pode-se imaginar o tamanho da conta.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

AS REVELAÇÕES DE ANNA WINTOUR (o Diabo que veste Prada)

Sou um admirador de Anna Wintour. Diretora da revista Vogue americana, ela levou a publicação a um novo patamar - e por hora parece estar longe da crise econômica que assola o jornalismo nos dias de hoje.

Anna é tão influente que foi inspiração para o livro e filme "O Diabo Veste Prada". Darth Vader da moda, dizem alguns. Megera, disparam outros. Aposto que é tudo verdade. Mas o fato é que ela sabe o que faz. E o mais interessante, não nega nenhuma das acusações.

Achei divertida essa entrevista que ela deu para o 60 Minutes, da CBS (aqui).

Ela revela que usa óculos escuros porque se estiver gostando, ou não, de um desfile, ninguém poderá perceber. Minha parte preferida são as caras de desprezo que ela faz para a equipe e as câmeras mostram.

E mais. A Condè Nast, editora que publica a Vogue, paga todas as contas do cabeleireiro e maquiagem de Anna, que são feitos diariamente. Sem falar em almoços, viagens e tudo mais que a editora necessitar em seu cotidiano.

No programa, Bernard Arnauld, presidente do conglomerado de moda LVMH (Louis Vuitton Möet Hennessy), conta que foi Anna quem o convenceu a contratar John Galliano para a Dior.

Karl Lagerfeld diz que Anna é "difícil", mas que ele gosta de mulheres "difíceis".

Galliano vai além, diz que não seria quem é sem ela.

É mais fácil achar nota de R$ 100 na calçado do que encontrar um Cristo da moda que fala algo contra Anna.

Enfim. Anna Wintour é gente que faz. Ou melhor, sabe mandar fazer.

O QUE É UM GEEK (uma definicão para quem não conhece o tema)

A Camila diz em um comentário da nota DIA DO ORGULHO GEEK E DOIS CLÁSSICOS NERDS, que ainda não entendeu o que é um geek. Vou tentar ajudar. Definições são sempre complicadas. Nunca dão conta de todas as facetas de um assunto e acabam deixando o tema sempre mais rasteiro do que verdadeiramente é. Mas vamor tentar.

Um geek é um apaixonado por tecnologia e referências da cultura pop em geral. Séries de ficção científica, por exemplo, costumam entrar com facilidade no panteão da geeklândia, assim como heróis de quadrinhos, videogames e jogos que desafiem o intelecto de maneira geral. Dá para dizer que o geek é um nerd, ou CDF, repaginado. Agora ele tem amigos, e é popular, principalmente no mundo digital, que facilitou o encontro de pessoas com gostos particulares. A internet teve um papel fundamental na cultura geek. Graças a ela, que conectou milhares de pessoas no mundo todo, descobriu-se que os geeks sempre estiveram por aí, mas não eram tema de muito debate - ao menos não como um grupo ou movimento. Talvez porque quando reunidos, ainda ficavam confinados a lojas de gibis, bibliotecas, laboratórios ou garagens onde montavam engenhocas ou sonhavam com mundos onde a imaginacão vale mais do que a realidade nua e crua - como os fãs de futebol, por exemplo, parecem preferir.
Personalidades como Steve Jobs (fundador da Apple) e Bill Gates (fundador da Microsoft) ajudaram a consolidar uma imagem positiva sobre os geeks modernos. Mas eu ousaria dizer que personalidades como Albert Einstein e Alfred Hitchcock, por exemplo, foram tipos de geeks, ao usaraem uma imaginacão fértil para redesenhar o mundo que os cercava. E isso com muito humor e diversas referência à cultura pop de sua época.

DIA DO ORGULHO GEEK E DOIS CLÁSSICOS NERDS

Hoje é o Dia do Orgulho Geek. A data foi escolhida por ser o aniversário de estreia do primeiro filme Star Wars, em 1977. A comemoração começou em 2006, na Espanha, mas logo ganhou o mundo. Detalhes na Wikipedia (aqui em inglês)

Para celebrar, abaixo dois ícones geeks. Um mais antigo e outro mais recente. Se você não conhece, não se sinta excluído, você só não é suficientemente geek.

Thomas Dolby canta "She Blinded me With Science"


O disco "The Golden Age of Wireless", de Thomas Dolby, segue como um dos melhores álbuns já gravados. E após 17 anos ele voltou aos estúdios. Você pode conferir mais sobre o trabalho do artista em seu blog ThomasDolby.com.

Abaixo, cena de "The Big Bang Theory" e o já antológico "Rock Paper Scissors Lizard Spock"



OK, se você já conhece esses dois clássicos, então já pode dominar o mundo.

Dica da Renata

quinta-feira, 21 de maio de 2009

NOVO COMERCIAL DA BRASTEMP: INSPIRAÇÃO OU CÓPIA LAVADA?

A questão da cópia e da inspiração é uma constante, particularmente no mundo dos criativos. Mas na crise que vive o mercado publicitário o tema se torna ainda mais relevante. E como classificar o novo comercial da Brastemp Ative, produzido pela DM9DDB, que é praticamente o videoclipe 1234, da cantora Feist? A diferença é que trocaram a Feist e colocaram uma máquina de lavar...

Comercial Brastemp


Videoclipe 1234, da Feist

Feist - 1 2 3 4 (High Quality) - Click here for more free videos

Qual o seu veredito, é cópia ou referência?

O caso é ainda mais curioso ao lembrarmos de comerciais célebres da marca. Os maldosos poderiam até dizer que essa nova campanha... "não é assim uma Brastemp".

Não é assim uma Brastemp


Finalmente, agora a Brastemp tem comparação.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O ORGULHOSO FILHO DO DANÇARINO DE BOATE GAY


Certas piadas de tão tristes se tornam engraçadas.

A professora pergunta na sala de aula:
- Pedrinho qual a profissão de seu pai?
- Advogado, professora.
- E a do seu pai, Marianinha?
- Engenheiro.
- E do seu, Aninha?
- Ele é médico
- E o seu pai, Joãozinho, o que faz?
- Ele...ele é dançarino numa boate gay!
- Como assim?! (pergunta a professora, surpresa)
- Fessora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas; os homens passam a mão nele e põem dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho.
Ela caminha até o garoto e novamente pergunta:
- Menino, o seu pai realmente faz isso?
- Não, fessora. Agora que a sala tá vazia, eu posso falar:
- Ele é Deputado Federal...Mas dá uma vergonha falar isso na frente dos outros!

PROPOSTA PARA ENTREGAR O BORDEL A QUEM É DE DIREITO

No fundo, dançarinos de boate gay e políticos estão "se lixando para a opinião pública", como já deixou claro o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS). Mas pense, se você tivesse que comprar um carro usado, e pudesse escolher entre um oferecido por um dançarino de boate gay e outro do Sérgio Moraes, qual você escolheria?

Como acredito que os preconceitos são postos de lado no momento em que mexem com o bolso, defendo a seguinte proposta: já que esse país é um bordel e só tem sacanagem, proponho entregar sua administração a quem é de direito. Prostitutas, garotos de programa e profissionais liberais do sexo passariam a administrar a nação.

E diga lá se a Cicciolina, que também se lixava para a opinião pública, não é mais divertida que o nosso nobre deputado.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

10 RAZÕES PARA TROCAR OS POLÍTICOS POR PROSTITUTAS E PROFISSIONAIS DO SEXO

- A infidelidade partidária deixaria de ser um problema.

- Ninguém cairia no sono durante o trabalho.

- Não haveria adicional noturno e a hora extra seria mais barata.

- Ninguém vai dizer que algo é grande demais que impeça o trabalho.

- A bancada ruralista seria representada por vacas e galinhas assumidas.

- O toma lá dá cá seria profissional.

- Seria possível mudar de orientação sem constranger ninguém.

- Ninguém alegaria estar impotente frente a um problema.

- Dar para trás seria sempre uma opção mais cara.

- E, finalmente, a sacanagem toda sairá pelo preço combinado.

TROTE NO CONTROLADOR DE VOO MINEIRO: HILÁRIO

Nos meus tempos de infância, trotes eram coisas singelas. Você ligava e perguntava: "Tem um carro verde na frente da sua casa?" Aí respondiam: "Não". Você ria e desligava o telefone dizendo que "então tinha amadurecido".

Hoje a coisa está mais complexa. Além de darem o trote no Barulhada, o pacato controlador de voo de um pequeno aeroporto de Catalão, em Goiás, ainda colocam o diálogo na internet.

Mas aprendi que Catalão "de carro são 100 quilometo, mas di vião Berlândia é bem pertin", como informa o Barulhada.

Imperdível!



PS: escrevi anteriormente que Catalão ficava em Minas Gerais. Fail! Catalão fica em Goiás. Gostaria de agradecer ao gentil leitor que me chamou de burro pela correcão. Mas caro leitor Anônimo, é Goiás de carro ou de avião? ;-)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

TRIBALISMO COSMOPOLITA (a tendência do novo milênio)

Cosmopotitan Tribalism é a nova tendência global. São manifestações tribais em um contexto urbano. Cores, formas, padrões e ideias que se manifestaram por milênios em nossa cultura, agora ganham nova roupagem (e com trilha sonora mais descolada) em função da concentracão populacional em grandes cidades e integrados em escala global. Esse vídeo resume bem o conceito. Ótimo para quem busca novidades.



E me diga se não foi feito sob medida para esse blog Tribalista?

Dica do srsabba

terça-feira, 12 de maio de 2009

CALVIN É ESQUIZOFRÊNICO COMO O TARSO DA NOVELA DAS OITO



Adoro as tiras do Calvin e Hobbes. E essa versão em vídeo, maldosa e altamente violenta, em que a Calvin é retratado como um esquizofrênico que sofre com alucinacões, é sensacional. Veja aqui Calvin and Hobbes: The Untold Story (em inglês). Será que a Glória Perez deveria dar um tigre de pelúcia para o Tarso (Bruno Gagliasso)? Desculpe pelo humor negro, mas não resisti.

Via Twitter @srsabba

Crazy - Gnarls Barkley (versão "Star Wars")

UMA CIDADE ONDE CARROS NÃO PODEM ENTRAR (e funciona!)

Sim, a vida sem carro é possível. Ao menos no primeiro mundo. Mais especificamente em Vaubaun, uma comunidade no subúrbio de Freiburgo, na Alemanha. Lá, os carros não são permitidos. Você até pode ter um automóvel, mas não pode circular com ele dentro da vila. Há duas grandes garagens, fora da cidade, onde os moradores são obrigados a deixar seus carros. Como informa a reportagem do NY Times, "como resultado, 70% das famílias de Vaubaun não tem carros, e 57% delas vendeu o carro para se mudar para lá". E as pessoas dizem estar mais felizes.

Isso sim me parece uma eficiente saída no combate à redução da poluição e melhora na qualidade de vida nas cidades.

Recentemente tentei trocar o carro pelo ônibus aqui em São Paulo. Primeiramente, o ônibus demora para aparecer fora dos horários de pico e é lotado nos horários de maior movimento. Então, de duas uma: ou você tem de esperar muito ou anda espremido.

Não bastassem esses "problemas logísticos", recentemente começou uma onda de assaltos nas ruas próximas da minha casa. Optando pelo carro, caminho menos por uma "zona de risco". Obviamente também posso ser roubado na rua dentor do meu carro. Mas o automóvel tem um efeito psicológico e transmite uma sensação (mesmo que falsa) de segurança. O que me deixa mais tranquilo.

Mas se São Paulo fosse Vaubaun, acredito que sem a opção do carro, as autoridades (e a comunidade) se veriam forçadas a tomar alguma providência.

No Cars Go - Arcade Fire

sexta-feira, 8 de maio de 2009

AS CORRIDAS DE CACHORROS SALSICHA (bizarro: cãespetidores e dogumentários)


Quando li uma reportagem na revista Economist sobre as corridas de dachshunds, mais conhecidos como cachorros salsicha, confesso que demorei a entender, depois demorei a acreditar. Mas sim, essa competições existem e são para valer. Chegam a reunir mais de 400 "cãespetidores" (infame, mas não resisti). A modalidade se popularizou a partir de 1993, quando a cerveja Miller Lite mostrou um comercial que trazia essas competições como tema. Agora, inclusive será lançado um documentário, ou dogumentário (estou incontrolável). “Wiener Takes All”, de Shane MacDougall (cara esperto, sacou o trocadilho Wiener com Winner?) mostra as situacões bizarras a que os salsichinhas, ou wienner dogs, como são chamados nos EUA, são sujeitados. E como sempre, o mais curioso são os donos dos animais.

Trailer de “Wiener Takes All”


Comercial da Miller Lite


Mais corridas de salsicha (atenção para a roupa de pão dos competidores)


(A ilustração acima é de Claudio Munoz)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

FORA DO PADRÃO (a caneca de duas alças)



Tente passar uma caneca para alguém e logo você dará por falta de uma segunda alça, principalmente se o conteúdo estiver aquecido. Agora, esse problema parece ter sido finalmente resolvido. E no site da Harriet Carter, onde ela custa US$ 6,98, você ainda fica sabendo que a caneca é indicada para pessoas com problemas de saúde que provoquem tremores ou fraqueza nas mãos.

GUIA PARA O GMAIL (sem dúvida, o melhor e-mail)

Se você ainda não conhece ou não usa o Gmail, deveria rever os seus conceitos. Além de ser gratuito e oferecer mais espaço que os seus concorrentes, sem dúvida oferece o melhor conjunto de tecnologias para gerenciar seu e-mail. Deixa inclusive o Outlook e Thunderbird no chinelo, basicamente porque a capacidade de processamento nas "nuvens", ou seja, dentro dos gigantescos servidores do Google em algum lugar do planeta, é muito maior do que a da sua máquina. Uma busca por algo no Gmail leva segundos, mesmo com milhares de e-mails. A PCMAG.COM fez o mais completo guia que já encontrei sobre o Gmail, é o An Unofficial User's Guide to Gmail. Imperdível.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O JINGLE MAIS INFAME DA HISTÓRIA: DEPILADINHA



Quem será que fez o briefing para essa campanha? O jingle da Depiladinha me deixa sem palavras... "O homem gosta de mulher depiladinha/pele lisinha, cheirosinha, gostosinha/pelo duro na minha mão não vai passar não", diz o refrão da campanha dessa folha corporal de depilacão que está no site da empresa (ouça aqui).

Ao entrar no site, clique no alto da página no botão liga/desliga.

Dica do AMF

SE VOCÊ TEM UM Q.I. DE 150, VENDA 30 PONTOS

“Se você tem um Q.I. de 150, venda 30 pontos para outra pessoa. Você precisa ser esperto, mas não um gênio". A frase foi dita por Warren Buffet no encontro anual de investidores do fundo Berkshire Hathaway, administrado por Buffet. A reunião, uma espécie de Woodstock para capitalistas, reuniu 35 mil acionistas. Gostei da ideia central do discurso de Buffet, que aos 78 anos administra uma fortuna de US$ 40 bilhões: mantenha as coisas simples.

“Se você precisa usar um computador ou uma calculadora para fazer o cálculo, você não deveria comprar isso", disse Buffet em seu discurso.

De maneira geral, o tom de Buffet foi menos otimista do que o dos governantes americanos. Leia matéria completa aqui, no NY Times.

A boa notícia é o crescimento dos empregos institucionais nos EUA (grandes empresas como IBM estão contratando mais). Leia aqui.

No vídeo, Katy Perry canta "Simple". A jovem foi a sensacão do verão americano, em 2008. Faz música "jovem", daquelas que você ouve em séries com gente jovem e bonita fazendo bobagem, brigando e se apaixonando por gente não menos jovem e bonita.

A MULHER INVISÍVEL (E Luana Piovani bem visível sem roupa)

O Selton Mello é o tipo do cara que se sua mulher diz que dormiria com ele ou casaria com ele ou algo assim, você até se sente liberado de sentir ciúmes, afinal, é o Selton Mello. Ainda não assiti ao filme "A Mulher Invisível", mas o trailer é divertido. Leia a sinopse do filme aqui. Da Luana Piovani tenho uma certa birra, mas quem não tem? E verdade seja dita, melhor ser chato do que não ser nada. E só de vê-la (nesse caso nua), muito se releva. A estreia do filme está prevista para 5 de junho.



E se você ainda não assitiu a "O Cheiro do Ralo", com Selton Mello, recomendo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

INCOMPETÊNCIA OU EXCESSO DE CONFIANÇA? (Origem da crise é psicológica)


Seria a crise econônomica global originada pela arrogância e autoconfiança em demasia dos banqueiros e economistas? Em uma conferência em Nova York, o jornalista Malcolm Gladwell (foto), autor de "Blink" e "Tipping Point", defendeu que a falha dos mercados foi psicológica, e não uma falha de regulamentação ou incompetência. Banqueiros estavam confiantes demais e começaram a se achar maiores do que de fato eram. O excesso de confiança é uma estratégia evolutiva para se defender. Faz com que você pareça "maior" do que realmente é. Mas também pode levar a erros grosseiros. A seguir, alguns trechos:

Bankers were “miscalibrated,” Gladwell says, referring to an overestimation of their ability to make predictions and control the somewhat random environments surrounding them.

“Incompetence is certainty in the absence of expertise,” he said. “Overconfidence is certainty in the presence of expertise.” As an example, he cited doctors as “among the most spectacularly miscalibrated people on the face of the earth.”


Overconfidence, Mr. Gladwell says, is likely, and unfortunately, an evolutionarily adaptive trait, because appearing “bigger and stronger” than you really are keeps you from being attacked. And the people most likely to appear “bigger and stronger” than they really are tend to be the ones who have “miscalibrated” beliefs that they really are bigger and stronger than they really are.


Texto completo no NY Times, aqui

Neste vídeo, Gladwell divulga seu livro "Fora de Série: Outliers", e explica como obter sucesso. Basicamente é uma questão de prática, oportunidade e sorte. O que me agrada muito, porque desmistifica o mito de que apenas com vontade as coisas acontecem.

ONDE OS FRACOS TÊM VEZ (A vez dos Davids)

Ainda sobre o tema Outliers, um interessante artigo de Gladwel publicado essa semana na New Yorker é uma espécie de contraponto (ou complemento) à tese de que o sucesso é o encontro de sorte, oportunidade e prática. Na verdade, são exemplos de como David pode vencer Golias. Ele fala de Lawrence da Arábia, que com um grupo de beduínos venceu o Império Otomano e de meninas de um time de basquete estudantil, que aparentemente sem chance alguma, venceram a liga americana. História que imagino, logo deve ir para os cinemas. Uma pesquisa do cientista político Ivan Arreguín-Toft indica que nos últimos 200 anos, quando exércitos enfrentaram inimigos dez vezes superiores, em 71.5% dos casos, o mais fraco venceu. O moto é: sim, pequenos podem vencer o grande. Abaixo, alguns trechos:

David’s victory over Goliath, in the Biblical account, is held to be an anomaly. It was not. Davids win all the time. The political scientist Ivan Arreguín-Toft recently looked at every war fought in the past two hundred years between strong and weak combatants. The Goliaths, he found, won in 71.5 per cent of the cases. That is a remarkable fact. Arreguín-Toft was analyzing conflicts in which one side was at least ten times as powerful—in terms of armed might and population—as its opponent, and even in those lopsided contests the underdog won almost a third of the time.

Consider the way T. E. Lawrence (or, as he is better known, Lawrence of Arabia) led the revolt against the Ottoman Army occupying Arabia near the end of the First World War. The British were helping the Arabs in their uprising, and the initial focus was Medina, the city at the end of a long railroad that the Turks had built, running south from Damascus and down through the Hejaz desert. The Turks had amassed a large force in Medina, and the British leadership wanted Lawrence to gather the Arabs and destroy the Turkish garrison there, before the Turks could threaten the entire region.

But when Lawrence looked at his ragtag band of Bedouin fighters he realized that a direct attack on Medina would never succeed. And why did taking the city matter, anyway? The Turks sat in Medina “on the defensive, immobile.” There were so many of them, consuming so much food and fuel and water, that they could hardly make a major move across the desert. Instead of attacking the Turks at their point of strength, Lawrence reasoned, he ought to attack them where they were weak—along the vast, largely unguarded length of railway line that was their connection to Damascus. Instead of focussing his attention on Medina, he should wage war over the broadest territory possible.

The Bedouins under Lawrence’s command were not, in conventional terms, skilled troops. They were nomads. Sir Reginald Wingate, one of the British commanders in the region, called them “an untrained rabble, most of whom have never fired a rifle.” But they were tough and they were mobile. The typical Bedouin soldier carried no more than a rifle, a hundred rounds of ammunition, forty-five pounds of flour, and a pint of drinking water, which meant that he could travel as much as a hundred and ten miles a day across the desert, even in summer. “Our cards were speed and time, not hitting power,” Lawrence wrote. “Our largest available resources were the tribesmen, men quite unused to formal warfare, whose assets were movement, endurance, individual intelligence, knowledge of the country, courage.” The eighteenth-century general Maurice de Saxe famously said that the art of war was about legs, not arms, and Lawrence’s troops were all legs. In one typical stretch, in the spring of 1917, his men dynamited sixty rails and cut a telegraph line at Buair on March 24th, sabotaged a train and twenty-five rails at Abu al-Naam on March 25th, dynamited fifteen rails and cut a telegraph line at Istabl Antar on March 27th, raided a Turkish garrison and derailed a train on March 29th, returned to Buair and sabotaged the railway line again on March 31st, dynamited eleven rails at Hediah on April 3rd, raided the train line in the area of Wadi Dhaiji on April 4th and 5th, and attacked twice on April 6th.

Lawrence’s masterstroke was an assault on the port town of Aqaba. The Turks expected an attack from British ships patrolling the waters of the Gulf of Aqaba to the west. Lawrence decided to attack from the east instead, coming at the city from the unprotected desert, and to do that he led his men on an audacious, six-hundred-mile loop—up from the Hejaz, north into the Syrian desert, and then back down toward Aqaba. This was in summer, through some of the most inhospitable land in the Middle East, and Lawrence tacked on a side trip to the outskirts of Damascus, in order to mislead the Turks about his intentions.


Leia a íntegra aqui

Como o tema são as surpresas, não consigo pensar em um música melhor que No Suprises, do Radiohead


Radiohead - No Surprises - For more of the funniest videos, click here

O HOMEM MAIS INTERESSANTE DO MUNDO (e rival de Chuck Norris)

Aparentemente Chuck Norris tem um rival. É o tiozinho da campanha da cerveja mexicana Dos Equis. Segundo o anúncio, ele é “O homem mais interessante do mundo”. Assim como Norris, esse senhor faz coisas impossíveis para outros humanos. "Se ele mandar uma carta sem endereço, ela chegará", diz o anúncio, que garante ainda que "seu sangue cheira como colônia". Ele inclusive ensinou um cavalo a ler e-mails para ele.







Via Desculpe a Poeira

CAMISETAS DO CHUCK NORRIS


Esse blog é assumidamente fã do Chuck Norris. Tanto que temos o Chuck Norris Fact Generator nesta página, que mostra a cada dia mais um assombroso fato sobre o nosso herói. Mas hoje encontrei no site plesedress.me uma galeria com sensacionais estampas de camiseta com fatos sobre o nosso ídolo. Ainda não comprei, portanto não sei se funciona, mas achei os temas muito divertidos. Resumem bem o espírito dos tempos desse ícone pop.

Nesse vídeo Chuck Norris lê alguns dos Chuck Norris facts

GÊNIOS QUE TERMINAM SUA JORNADA NO LUGAR ERRADO



Semana passada foram anunciados os vencedores do 2009 National Magazine Awards. Leia aqui a lista completa de vencedores. Mas uma reportagem particularmente me chamou a atenção. "The Lost Years & Last Days of David Foster Wallace", publicada pela Rolling Stone americana, foi a vencedora na categoria perfil. O texto fala sobre o escritor David Foster Wallace (foto acima). Ele se enforcou em casa, no final de 2008, aos 46 anos. O pouco que li de Wallace - o livro de ensaios "Consider the Lobster" - gostei muito. E dizem que nem mesmo é o melhor da obra dele. O texto é humano, divertido, sarcástico e traz uma avalanche de informações. Qualidades que celebrizaram os trabalhos do autor. Abaixo, os dois primeiros parágrafos da reportagem da Rolling Stone resumem bem Wallace.

He was six-feet-two, and on a good day he weighed 200 pounds. He wore granny glasses with a head scarf, points knotted at the back, a look that was both pirate-like and housewife-ish. He always wore his hair long. He had dark eyes, soft voice, caveman chin, a lovely, peak-lipped mouth that was his best feature. He walked with an ex-athlete's saunter, a roll from the heels, as if anything physical was a pleasure. David Foster Wallace worked surprising turns on nearly everything: novels, journalism, vacation. His life was an information hunt, collecting hows and whys. "I received 500,000 discrete bits of information today," he once said, "of which maybe 25 are important. My job is to make some sense of it." He wanted to write "stuff about what it feels like to live. Instead of being a relief from what it feels like to live." Readers curled up in the nooks and clearings of his style: his comedy, his brilliance, his humaneness.

His life was a map that ends at the wrong destination. Wallace was an A student through high school, he played football, he played tennis, he wrote a philosophy thesis and a novel before he graduated from Amherst, he went to writing school, published the novel, made a city of squalling, bruising, kneecapping editors and writers fall moony-eyed in love with him. He published a thousand-page novel, received the only award you get in the nation for being a genius, wrote essays providing the best feel anywhere of what it means to be alive in the contemporary world, accepted a special chair at California's Pomona College to teach writing, married, published another book and, last month, hanged himself at age 46.


No vídeo, Jim Morrison, do The Doors, cantando Touch Me. Outro gênio versátil que terminou sua jornada de maneira chocante.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sob o domínio dos números (escravos da informação?)



Hoje existem diversos serviços que reduzem grandes endereços de internet em mini-links. O TinyURL.com é o mais popular deles. Os mini-links existem desde 2002, mas só se popularizaram com o surgimento do Twitter e Facebook. Porém, esses serviços que reduzem as URLs são gratuitos e era difícil dizer de que maneira poderiam gerar receita. Mas agora está se descobrindo que esses aplicativos podem gerar dinheiro. Já que podem indicar quantas vezes um link foi clicado, quem clicou, de onde clicou etc, eles podem colher informações que publicitários ou pesquisadores estão atrás para determinar perfis de consumidores.

E não só isso. O Bit.ly, um dos concorrentes do TinyURL, por exemplo, usa o Calais, criado pela Reuters. A ferramenta permite encontrar semelhanças semânticas entre os links originais postados no Bit.ly e assim, direcionar os usuários para os links mais populares, por exemplo. Mais nessa matéria do NY Times.

O NASCIMENTO DA ELITE DOS NÚMEROS

Monetarizar a informação disponível na internet não é novidade. O Google se tornou uma potência econômica vendendo anúncios a partir das informações que colhe de seus usuários.

No seu livro Super Crunchers, em 2007, Ian Ayres, economista e professor da Yale Law School, fala de como os dados vinham sendo armazenados na internet e estavam disponíveis para quem quisesse "garimpá-los" e organizá-los da melhor maneira. A tese central de Ayres é de que com as informações digitais disponíveis, a intuição e experiência iriam ficar em segundo plano. Os números (data) se tornariam preponderantes nas decisões. Afinal, máquinas, não sendo distraídas pelas emoções e com maiores possibilidade de calcular variáveis, fariam escolhas melhores. Na época a tese era provocadora, e hoje, apenas dois anos depois, já não causa tanto furor.

Super Crunchers "matou" a intuição humana ao mostrar que decisões antes restritas a quem tivesse expertise sobre um tema agora podem ser melhor tomadas por um computador. E aparentemente, é chegado o momento de "monetarizar" essa tendência. No livro Numerati - lançado em 2008 nos EUA e que chegou recentemente ao Brasil lançado pela Arx - o jornalista Stephen Baker mostra como diversas empresas estão se especializando em usar esses dados disponíveis na internet. Não dá para dizer que o livro é surpreendente. É como se Baker pegasse as informações de Super Crunchers e desse uma cara de reportagem, com casos mais práticos e cotidianos. Ele fala do carrinho de supermercado que faz indicações de compras ou mesmo promoções conforme o cliente que o esteja utilizando. Narra as possibilidades de câmeras e computadores controlarem sua produtividade até no escritório e narra pesquisas onde se descobre um potencial eleitor com precisão muito maior. No capítulo blogs, você saberá como empresas estão usando os posts para traçar perfis de consumidores e avaliar seus produtos de maneira mais rápida e eficiente. Computadores "leem" a internet em busca de comentários e opiniões sobre determinada marca ou assunto.

A novidade em Numerati está em mostrar como está surgindo uma elite de matemáticos e especialistas em cálculos para "gerenciar" todo esse fluxo de informação. Seja para ter a brilhante ideia de extrair informações do TinyURL e empresas de mini-links, ou para fazer novas descobertas em pilhas de dados disponíveis em formato digital.Enfim,não deixa de ser sombrio. Mas como mostra a história da humanidade, atirar paus e pedras não param os avanços tecnológicos.

PS: Fiquei decepcionado com a quantidade de erros bobos que encontrei na edição de Numerati, da Arx. Há desde palavras repetidas, até letras a mais e um ponto final faltando. Talvez não tenham revisão, um tema que já tratei anteriormente (aqui).

Mesmo com crise, venda de blindados está em alta



Notícia no mundo todo! Não é para ficarmos orgulhosos?

Segundo reportagem de Alexei Barrionuevo, correspondente do NY Times no Brasil, mesmo com a crise, as vendas de blindados na cidade de São Paulo estão em crescimento. Os blindados, antes limitados aos muito ricos, agora se tornaram objeto de desejo da classe média

"It is not a question of if you are going to be assaulted, it is when it is going to happen,” said Craig Bavington, who runs a tourist agency based here. After being assaulted twice, he decided to buy a used armored car two years ago when his wife became pregnant with their first child.

More than 7,000 vehicles were armored for civilian use in Brazil in 2008, up from 1,782 a decade earlier, and the pace has continued in 2009 despite the economy’s dispiriting first quarter, according to the Brazilian Association of Bulletproof Manufacturers.

A decade ago, there were just a handful of armoring companies in Brazil. Today there are about 120.

São Paulo leads the country — and the world — in making and selling armored cars. Rio de Janeiro, a city with legitimate concerns about stray bullets from gang warfare in the favelas, or shantytowns, overhanging the city, is Brazil’s second-largest market.


Leia a matéria completa aqui.