terça-feira, 19 de agosto de 2008

Dona Gorducha sofre mais do que eu


Hoje tive um momento de epifania. Descobri como só olhar para o meu próprio umbigo me fez ficar alheio às mazelas do mundo. Os três leitores desse blog (você, minha mãe e meu poodle Gervásio) sabem o quanto reclamo da vida corporativa. Mas hoje identifiquei um espécime corporativo que sofre ainda mais do que eu. Sim, todo ser vivo portador de inteligência (e dependendo do nível é defeito) sofre no mundo das tabelas de Excel e Power Point. Mas uns sofrem mais do que outros. Afinal, eu sofro sem fazer dieta. Imagine viver no mundo corporativo e ainda fazer regime. Duvida? Dê uma conferida no blog Café com Maçãs, no qual Dona Gorducha narra seus sacrifícios rumo ao emagrecimento no mundo corporativo.
"A única coisa mais engordativa que reunião com o cliente é a reunião com o prospect. É como o primeiro encontro com o amor da sua vida: rola um frio na barriga, você quer impressionar, encantar, jogar suas melhores cartas. No primeiro encontro você leva o pretendente num restaurante gostoso - na primeira reunião, você oferece ao prospect quitutes gostosos", diz Dona Gorducha que segue em sua narrativa, "e quando o prospect não quer comer? O que fazer? Você olha para os quitutes, eles batem um papo contigo, a boca enche de água, o estômago começa a fazer barulhinhos, e nada do cara esticar a mão rumo à cestinha de comida."

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