quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Campanhas na internet

Enquanto aqui os candidatos não podem fazer nenhum tipo de campanha eleitoral pela internet fora de seus websites oficiais (.can.br), nos Estados Unidos Obama e McCain dão um show no YouTube e em praticamente todas as redes sociais.
Para dar uma idéia, os dois candidatos têm canais no YouTube, com novos vídeos o tempo todo. O canal do Obama tem quase 70 mil assinantes. No canal do McCain é possível até se alistar para organizar um evento de suporte à campanha na sua casa/cidade, recebendo as instruções e materiais necessários.
Reparem só que sensacional: ao abrir um vídeo deles, aparece no tradicional menu do YouTube à direita da tela a opção de fazer uma doação de até mil dólares para a campanha! É só clicar, colocar o cartão de crédito e pronto.


O que pode haver de errado nisso? A internet é o meio mais fácil de obter informações sobre os candidatos - sejam elas negativas ou não. Se a web é o jeito mais fácil de encontrar informações negativas sobre os candidatos, porque eles não podem ter a liberdade de colocar informações favoráveis?
YouTube, MySpace, Twitter e congêneres são formas de corpo-a-corpo! Vamos proibir as carreatas, então. Candidato no Brasil não pode mais por o pé na rua, não pode mais montar em jegue com chapéu de couro, não pode mais pegar criancinha remelenta no colo...

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