Sou um admirador de Anna Wintour. Diretora da revista Vogue americana, ela levou a publicação a um novo patamar - e por hora parece estar longe da crise econômica que assola o jornalismo nos dias de hoje.
Anna é tão influente que foi inspiração para o livro e filme "O Diabo Veste Prada". Darth Vader da moda, dizem alguns. Megera, disparam outros. Aposto que é tudo verdade. Mas o fato é que ela sabe o que faz. E o mais interessante, não nega nenhuma das acusações.
Achei divertida essa entrevista que ela deu para o 60 Minutes, da CBS (aqui).
Ela revela que usa óculos escuros porque se estiver gostando, ou não, de um desfile, ninguém poderá perceber. Minha parte preferida são as caras de desprezo que ela faz para a equipe e as câmeras mostram.
E mais. A Condè Nast, editora que publica a Vogue, paga todas as contas do cabeleireiro e maquiagem de Anna, que são feitos diariamente. Sem falar em almoços, viagens e tudo mais que a editora necessitar em seu cotidiano.
No programa, Bernard Arnauld, presidente do conglomerado de moda LVMH (Louis Vuitton Möet Hennessy), conta que foi Anna quem o convenceu a contratar John Galliano para a Dior.
Karl Lagerfeld diz que Anna é "difícil", mas que ele gosta de mulheres "difíceis".
Galliano vai além, diz que não seria quem é sem ela.
É mais fácil achar nota de R$ 100 na calçado do que encontrar um Cristo da moda que fala algo contra Anna.
Enfim. Anna Wintour é gente que faz. Ou melhor, sabe mandar fazer.
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