segunda-feira, 9 de março de 2009

Noruega, um país surpreendente


A Noruega é um dos países mais interessantes que já visitei. O frio eu já esperava, mas não imaginava o calor com que as pessoas recebiam turistas. Logo na saída da estação de trem em Oslo encontrei um posto de informação. Um atendente com inglês perfeito passou quase 20 minutos me orientando sobre rotas de ônibus, como chegar ao meu hotel e atrações turísticas, como o centro da cidade, na foto acima.


Munch-museet

O Munch-museet (foto acima) - dedicado à vida e obra do artista Edvard Munch - é um dos museus mais seguros que já entrei no mundo inteiro. Portas blindadas de vidro, catracas e dezenas de câmeras, além de simpáticos seguranças (que aparentemente não estavam armados). Tive a impressão que idéia central é usar toda a tecnologia disponível para impedir que qualquer pessoa armada entre, isso sem enfrentamento algum. E caso entre, dificilmente ela sairá de lá (ao menos sem a companhia da polícia). Tanto que após o visitante entrar, só é possível seguir em frente pela sequencia de portas e cancelas, nunca voltar.

E se o Munch-museet impressiona pela segurança, já o Nasjonalgalleriet (Galeria Nacional) é o oposto. Praticamente não há segurança, mas não só expõe mais de uma dezena de obras relevantes de Munch (incluindo O Grito) como a de dezenas de pintores, principalmente europeus - impressionistas como Manet, Monet e Degas; pós-impressionistas Gauguin e Cézanne, além de artistas do século 20 como Picasso e Braque. É supreendente não só pela simplicidade, mas também pela qualidade dos trabalhos

A coleção de peças de artistas noruegueses também é relevante na Nasjonalgalleriet. Um interessante movimento artístico local teve início no começo do século 20, quando o governo da Noruega patrocinou a ida de diversos artistas do país para a França, Munch - depois o de maior destaque - era um dos jovens no grupo.

Vigelandsparken e as esculturas de Gustav Vigeland





Outra atração imperdível de Oslo é o Vigelandsparken. O nome é uma homenagem ao escultor Gustav Vigeland (1869-1943). Foi ele quem idealizou o parque, um projeto que tomou 40 anos da vida do artista. A principal atração é um conjunto de 121 esculturas de granito que simbolizam o ciclo da vida (fotos acima). Os mais conservadores podem achar as cenas um pouco obscenas, mas o conjunto da obra realmente impressiona.

Por fim, uma recente descoberta. Lendo o The Leaping Thought ouvi uma dupla de músicos da Noruega chamada Kings of Convenience. É música fofa, daquelas que grudam e com um videoclipe bem simpático (abaixo). Eles me lembram um pouco Franz Ferdinand.

I'd Rather Dance With You

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