Na sua opinião, lendo a descrição abaixo, este é um executivo exemplar ou não?
“Vegetariano, seu prato predileto são legumes cozidos. Só em dias de grande extravagância come um peixe, desde que grelhado. Não bebe, não ouve música, não vai ao cinema nem ao teatro. Não faz passeios. Todos os dias, sai de seu apartamento, de frente para o mar, em Ipanema, às 7 da manhã, e só volta do trabalho depois das 10 da noite. (…) Ele acha graça quando ouve que seus hábitos são esquisitos. ‘Outro dia, num restaurante, insistiram que eu tomasse um vinho caríssimo’, disse. ‘Argumentei que seria um desperdício oferecerem um vinho daqueles a uma pessoa que não tinha paladar apurado para apreciá-lo. Aí, me sugeriram aprimorar o paladar.’ Fez uma pausa e massageou a testa, parecendo refletir sobre o assunto. ‘Acho uma aporrinhação esse negócio de aprimorar paladar. Se consigo gostar de um vinho que encontro em qualquer lugar, porque vou arrumar meu paladar e só ter prazer quando tomar uma coisa rara, de altíssima qualidade? É um contra-senso. É muito mais fácil gostar de qualquer coisa. Depois, eu teria que comprar uma adega climatizada, e aí acabaria a luz, e tudo viraria um inferno.’”
O executivo em questão é Daniel Dantas. O texto acima foi extraído do ótimo perfil do executivo escrito por Consuelo Diegues na revista Piauí - disponível no site da revista (aqui).
É tudo uma questão de perspectiva. O que me faz lembrar de um comercial da Folha de S. Paulo na década de 80, da W/Brasil, e eleito um dos 100 melhores de todos os tempos na história da publicidade.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
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