Fechamos para balanço. Retornaremos em breve.
Elvis Costello & Burt Bacharach - This House Is Empty Now
quarta-feira, 1 de julho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Jon Bon Jovi grava versão de "Stand By Me" em apoio a iranianos
Jon Bon Jovi gravou semana passada, com o companheiro de banda Richie Sambora e o superstar iraniano Andy Madadian, uma versão da clássica "Stand by Me", de Ben E. King. A música tem a intenção de mandar uma mensagem global de solidariedade ao povo do Irã, que sofre nas ruas com a violência policial e a opressão generalizada do governo dos aiatolás.
Via TV Guide
Via TV Guide
Policiais espancam manifestantes iranianos
A violência que não para nas ruas do Irã. Vídeo mostra a polícia espancando manifestante em Tehran, com direito até a cabeçada de policial (de capacete) na vítima já detida.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A mulher ideal é inflável e vem com cervejas?
A julgar por essa propaganda da cerveja Fernet, os tchecos são homens curiosos com relação a suas mulheres.
Não entendo tcheco, mas esse sujeito vê a mulher como uma boneca inflável, e assim, deixaria subentendido que ela é boa para sexo? Porque particularmente eu gostaria de poder fazer isso com várias pessoas (evangélicos, clientes em reunião etc) mas nunca com uma linda mulher de biquíni.
Via Não Compreendo as Mulheres
Não entendo tcheco, mas esse sujeito vê a mulher como uma boneca inflável, e assim, deixaria subentendido que ela é boa para sexo? Porque particularmente eu gostaria de poder fazer isso com várias pessoas (evangélicos, clientes em reunião etc) mas nunca com uma linda mulher de biquíni.
Via Não Compreendo as Mulheres
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Funk do Joel Santana
Já comentamos aqui sobre o ingrêis do técnico Joel Santana. Agora, circula na internet o funk do Joel.
Dica do Zé Limão
Dica do Zé Limão
Revista escolhe as 10 melhores arquiteturas em games
A revista The Architects’ Journal, especializada em arquitetura, selecionou os dez melhores mundos virtuais de games.
10. Marioland
9. Castle Wolfenstein, Return to Castle Wolfenstein
8. Tetris
7. Architecture Island, Second Life
6. The House, Jet Set Willy
5. Scumm Bar, The Secret of Monkey Island
4. Halo, Halo II
3. Liberty City, Grand Theft Auto IV
2. The City, Sim City
1. Azeroth, World of Warcraft
Na The Architects’ Journal você pode ler as críticas sobre cada arquitetura virtual e comparações com o mundo real (em inglês).
10. Marioland
9. Castle Wolfenstein, Return to Castle Wolfenstein
8. Tetris
7. Architecture Island, Second Life
6. The House, Jet Set Willy
5. Scumm Bar, The Secret of Monkey Island
4. Halo, Halo II
3. Liberty City, Grand Theft Auto IV
2. The City, Sim City
1. Azeroth, World of Warcraft
Na The Architects’ Journal você pode ler as críticas sobre cada arquitetura virtual e comparações com o mundo real (em inglês).
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Nokia e Siemens venderam o mais sofisticado sistema de vigilância eletrônica do Irã
O Irã possui uma das mais avançadas tecnologias de controle de comunicações. O país monitora (e censura) conversas de telefone e todo tipo de troca de dados pela internet. Com a ajuda de empresas europeias, o governo criou um sistema tão eficiente que é capaz de analisar e armazenar massivas quantidades de informações. E mais, possui tecnologia para uma análise profunda de pacotes de dados (deep packet inspection), o que na prática permite até alterar esses pacotes.
Na internet, por exemplo, mais do que bloquear o acesso a determinadas páginas, o governo pode criar informações que confundam seus opositores. Em um e-mail é possível que agentes do governo alterarem o conteúdo antes de chegar a um destinatário. Mensagens de SMS também poderiam ser mudadas. Nem as informações postadas em redes sociais como Facebook e Twitter escapam.
O mais desapontador foi descobrir que uma das empresas responsáveis pela tecnologia é a Nokia, em uma parceria com a Siemens AG. As empresas confirmaram sua participação ao jornal Wall Street Journal (aqui). "Se você vende redes, você também, intrinsicamente, vende a capacidade de interceptar qualquer comunicação que passe por elas", disse Ben Roome, porta-voz do consórcio entre a Nokia e Siemens AG.
O sistema de monitoramento ainda não era plenamente usado pelo governo do Irã. Mas desde o início das manifestações contra as fraudes nas eleições presidenciais, a tecnologia passou a ser aplicada em grande escala.
As empresas justificaram a venda da tecnologia ao Irã. "Acreditamos que prover as pessoas, independentemente de quem sejam, com a capacidade de se comunicarem é melhor do que deixá-las sem a capacidade de serem ouvidas", disse Ben Roome. Um argumento questinável, já que se ninguém vendesse um equipamento moderno, estariam disponíveis apenas os antiquados, capazes apenas de mandar e receber dados.
Empresas americanas, por exemplo, são proibidas de negociar com o governo iraniano. Os Estados Unidos impuseram um embargo, com sanções econômicas ao Irã, após a Revolução que aconteceu no país, nos anos 50.
Para Siemens, uma empresa às voltas com denúncias de corrupção é até mais compreensível a posição. Mas a Nokia!!! Se como eu, você é fã da empresa por sua inovação e aparelhos que tanto facilitam a comunicação, provavelmente deve estar sentindo o mesmo desconforto. E mais, a Finlândia, sede da Nokia, por muitos anos esteve sob o domínio (e tirania) da ditadura comunista da União Soviética. Mas como os iranianos estão mostrando, nunca é tarde para mudar. Certo Nokia?
No vídeo abaixo, a jovem Leda, morta em uma manifestação no Irã
Na internet, por exemplo, mais do que bloquear o acesso a determinadas páginas, o governo pode criar informações que confundam seus opositores. Em um e-mail é possível que agentes do governo alterarem o conteúdo antes de chegar a um destinatário. Mensagens de SMS também poderiam ser mudadas. Nem as informações postadas em redes sociais como Facebook e Twitter escapam.
O mais desapontador foi descobrir que uma das empresas responsáveis pela tecnologia é a Nokia, em uma parceria com a Siemens AG. As empresas confirmaram sua participação ao jornal Wall Street Journal (aqui). "Se você vende redes, você também, intrinsicamente, vende a capacidade de interceptar qualquer comunicação que passe por elas", disse Ben Roome, porta-voz do consórcio entre a Nokia e Siemens AG.
O sistema de monitoramento ainda não era plenamente usado pelo governo do Irã. Mas desde o início das manifestações contra as fraudes nas eleições presidenciais, a tecnologia passou a ser aplicada em grande escala.
As empresas justificaram a venda da tecnologia ao Irã. "Acreditamos que prover as pessoas, independentemente de quem sejam, com a capacidade de se comunicarem é melhor do que deixá-las sem a capacidade de serem ouvidas", disse Ben Roome. Um argumento questinável, já que se ninguém vendesse um equipamento moderno, estariam disponíveis apenas os antiquados, capazes apenas de mandar e receber dados.
Empresas americanas, por exemplo, são proibidas de negociar com o governo iraniano. Os Estados Unidos impuseram um embargo, com sanções econômicas ao Irã, após a Revolução que aconteceu no país, nos anos 50.
Para Siemens, uma empresa às voltas com denúncias de corrupção é até mais compreensível a posição. Mas a Nokia!!! Se como eu, você é fã da empresa por sua inovação e aparelhos que tanto facilitam a comunicação, provavelmente deve estar sentindo o mesmo desconforto. E mais, a Finlândia, sede da Nokia, por muitos anos esteve sob o domínio (e tirania) da ditadura comunista da União Soviética. Mas como os iranianos estão mostrando, nunca é tarde para mudar. Certo Nokia?
No vídeo abaixo, a jovem Leda, morta em uma manifestação no Irã
terça-feira, 23 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
A morte da mídia
O Dandalo me mandou uma dica hilária de vídeo sobre a morte da mídia. Sensacional! É triste, mas verdadeira. Como o Luiz já lembrou anteriormente em seu post Como é triste o fim - mesmo não sendo o fim, sobre a Gazeta Mercantil, a mídia em geral pena mais por seus erros do que por acertos dos outros. Mas enfim, culpar o próximo é a saída mais eficiente. O mad do título do vídeo não significa louco (se bem que nesse caso até poderia). Mad é como é conhecida a Madison Ave, avenida que concentra boa parte da mídia em Nova York.
Mad Avenue Blues
Mad Avenue Blues
Os mais afetados pelo desemprego no mundo
Andaram noticiando que o Brasil não foi "tão" afetado pela crise econômica. Mas uma olhada nas taxas de desemprego ao redor do mundo mostra outro cenário. Sim, estamos melhor do que a Espanha e Estados Unidos, mas nem tão bem assim. A Economist publicou uma lista mostrando quais foram os mais afetadas após a crise e estamos nela. A tabela mostra o crescimento do desemprego em comparação ao ano anterior.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
De onde surgiu Single Ladies da Beyoncé
É difícil explicar, mas adoro o videoclipe "Single Ladies", da Beyoncé. Então, achei bem curiosas essas duas "referências" bem bizarras que poderiam ter servido de inspiração para Beyoncé. A primeira, um videoclipe mexicano dos anos 60, na segunda, Malcolm Mclaren canta Deep in Vogue. Só perca tempo com isso, se como eu, você adorar referências trash!
Se ainda não conhece o videoclipe original de "Single Ladies", veja aqui.
Videoclipe mexicano
Malcolm Mclaren - Deep in Vogue
Se ainda não conhece o videoclipe original de "Single Ladies", veja aqui.
Videoclipe mexicano
Malcolm Mclaren - Deep in Vogue
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Lindsay Lohan posta foto de próprio topless no Twitter
O que fazer quando você está em casa e de saco cheio? Posta fotos suas de topless no Twitter. Ao menos esse parece ser o conceito de diversão de Lindsay Lohan (e de quem mais seria?).
“Old photos … I’m THAT bored!”, escreveu a moça na mensagem que foi acompanhada da imagem.
A foto foi feita pela própria Lindsay há alguns meses quando ela se preparava para ser fotografada para uma campanha. A imagem foi ao ar somente ontem.
Via MTV UK
“Old photos … I’m THAT bored!”, escreveu a moça na mensagem que foi acompanhada da imagem.
A foto foi feita pela própria Lindsay há alguns meses quando ela se preparava para ser fotografada para uma campanha. A imagem foi ao ar somente ontem.
Via MTV UK
Revista de arquitetura escolhe as melhores construções de Star Wars
A publicação Architect's Journal, especializada em arquitetura, escolheu as dez melhores construções de "Star Wars".
1. The Second Death Star
2. Jabba the Hutt's palace, Tatooine
3. Jedi Temple, Coruscant
4. Coruscant, the whole thing
5. Artisanal dwellings, Tatooine
6. Echo Base, Hoth
7. Bright Tree Village, Endor
8. Sandcrawler, Tatooine
9. Senate Building, Coruscant
10. Cloud City, Bespin
O mais curioso é que a revista comparou as obras de ficção de "Star Wars" com exemplos de arquitetura no mundo real (aqui). Abaixo, o Sandcrawler do filme, um hotel na Tunísia e a Casa de Música, de Rem Koolhaas, em Portugal.
Há ainda informações relevantes, do tipo: A Vila Ewok de Endor é ecologicamente correta. Além de usar materiais encontrados localmente é "carbon-neutral".
CEO da Airbus nega que aviões da empresa vão parar de voar, mas admite crise no setor
O jornal Le Figaro revelou que a Airbus estaria preparada para manter toda a frota de Airbus 330 e 340 no chão em vista de possíveis problemas de segurança do avião. Ontem, Tom Enders, CEO da Airbus, negou a informaçnao em entrevista à CNBC (aqui).
"Essa história não tem nenhum fundamento. O 330 é uma das mais seguras aeronaves comenciais já feitas, disse Enders e acrescentou que "o avião é seguro para operar e não tem nada mais para acrescentar sobre esse ponto".
Enders diz que o cenário é ruim para a aviação (em vista da crise econômica, preço dos combustíveis e epidemias globais), mas é otimista quanto ao futuro. "Sim nós estamos lutando pela sobrevivência, mas a aviação é uma indústria muito otimista, Temos certeza absoluta que iremos prevalecer, que iremos sobreviver após a recessão", disse.
Caso a frota de 330 e 340 tenha de parar, aproximadamente 1.000 aviões deixariam de levantar vôo. Além de um caos aéreo em escala mundial, a Airbus teria sua imagem e negócios seriamente afetados.
Via CNBC
Obama mata mosca durante entrevista
O presidente Barack Obama matou uma mosca durante entrevista para a CNBC. "That was pretty impressive wasn't it?", disse Obama. "I got the sucker."
Lembrei do professor Miyagi ensinando Daniel sobre as moscas em "Katarê Kid". Seria esse um bom presságio para Obama San?
Obama acerta na mosca
Miyagi and Daniel catch flies with chopsticks
Via Gawker
Lembrei do professor Miyagi ensinando Daniel sobre as moscas em "Katarê Kid". Seria esse um bom presságio para Obama San?
Obama acerta na mosca
Miyagi and Daniel catch flies with chopsticks
Via Gawker
Megan Fox diz estar solteira e à procura de alguém (e mostra a cobra)
Nas fotos, Megan Fox chega à premiere de "Transformers: Revenge of the Fallen" em Berlim, na Alemanha, que aconteceu domingo passado. Você viu o detalhe da cobra no vestido? (Ok, isso abre margem para muitos comentários, mas irei poupar você). Se você clicar nas imagens irá vê-las ampliadas e tenho certeza que vai entender do que falo. A cobra você vê no detalhe do vestido da foto à direita.
Essas imagens chamaram minha atenção, entre outras razões mais óbvias, porque na semana passada Megan declarou que estava "solteira e à procura".
"Atualmente estou o que pode se chamar de solteira, eu acho. Estou tentando arrumar isso. Estou trabalhando duro", disse Megan Fox ao jornal The Sun (aqui).
Oi? Como assim?!?!? Megan Fox é assumidamente bissexual. O que faz pensar: se ela é bi, em tese aumentaria suas chaces de achar um par em pelo menos 100%. Isso sem falar nos dotes físicos da moça, fortuna, sucesso, tatuagens, cobras na roupa etc.
O mundo realmente anda um lugar estranho.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Corporacões seriam a causa do atual sofrimento social. A solução: a internet
No início dos anos 90 Douglas Rushkoff ajudou a dar forma à internet. Agora, volta à cena com uma nova tese: o caos em que o mundo se encontra é provocado pelas corporações. A solução é a internet e uma vida mais colaborativa e mais feliz entre os cidadãos - o que inclui parar de sonhar com uma BMW na garagem.
Nos últimos 20 anos Rushkoff se dedica a examinar a relação de tecnologia e cultura popular, lançou livros como “Media Virus”, onde desenvolveu o conceito de marketing viral, no qual propagandas se tornam contagiosas e infectam a internet como vírus e “Cyberia: Life in the Trenches”, no qual documentou o submundo da vida on-line. Também cunhou o conceito de “nativos digitais”, segundo o qual, jovens levariam vantagem sobre seus pais porque cresceram em um mundo de computadores e eletrônicos.
Em seu livro recém publicado, "Life Inc.: How the World Became a Corporation and How to Take It Back", o teórico reconta 500 anos do surgimento e ascensão de corporações. Isso para demonstrar como essas companhias teriam passado a “dominar” a vida das pessoas, levando-as a ter valores distorcidos, criando necessidades, ambições e preocupações que no fundo só beneficiam as corporações.
“É o processo por meio do qual nós internalizamos valores e construímos uma paisagem física onde existem cidades e estradas que suportam essa existência corporatizada, desconectada. É por que Dow Jones (bolsa de valores) é a métrica que escolhemos para medir nossa riqueza”, diz Rushkoff em uma entrevista ao jornal inglês The Guardian, que fez uma resenha sobre o livro (aqui).
Inicialmente criada para controlar (e lucrar) com a prática da classe mercantilista, as corporações gradualmente passaram a ser cada vez mais poderosas, e começaram a estabelecer novos códigos que encorajaram as pessoas a parar de produzir bens para começarem a comprá-los. Assim, a noção de produção local e trocas desapareceu em favor de uma cultura centralizada, globalizada. E vista dessa perspectiva, nos afastamos cada vez mais de nosos semelhantes em uma desmedida busca por status social e bens materiais. A tese caminha em sua crítica por territórios familiares a autores como Naomi Klein (Sem Logo e Doutrina do Choque) e Joel Bakan (a Corporação), mas não é engajado como os trabalhos de Klein ou maniqueísta como Bakan.
A SAÍDA
À medida que a pressão (ou crise econômica e social) aumentar, corporações irão ser cada vez menos aptas a nos ajudar, argumenta Rushkoff. Para o autor, teremos de “começar a fazer favores uns para os outros, trabalhando uns com os outros... e nós começaremos a perceber que é mais divertido, que há mais significado e é mais barato”. A saída é voltar a viver em espírito de comunidade. Simplesmente viver bem, sem ter um carro alemão zero, sem ter a maior casa da rua. Viajar para um destino paradisíaco em hotel cinco estrelas e tomar vinhos exóticos seriam ambições menores.
Nesse sentido, a internet seria o melhor ambiente para o crescimento dessa nova visão de mundo, diz Rushkoff. O que não deixa de ser irônico, afinal, sem as grandes corporações não existiria a internet como a conhecemos. O Craiglist, por exemplo, diz Rushkoff, permite um retorno às práticas pré-corporativas, quando uma pessoa vendia (ou trocava)algo diretamente com outra, fosse um bem ou serviço. E isso sem o intermédio ou interferência de uma grande corporacão.
CONCLUSÃO
Concordo que mesmo com as credenciais que tem, Rushkoff pode parecer ingênuo, mas ele levanta questões interessantes. Principalmente porque vivemos em meio a uma crise econômica, filosófica e social. E afinal, dizem que a história é cíclica, que apenas se repete em uma espécie de espiral onde temos somente a sensação de estar andando para a frente. Seria o retorno ao Renascimento?
Douglas Rushkoff, autor de Life Inc.: How the World Became a Corporation and How to Take It Back
Fontes: NPR e The Guardian
Update 17/09/2009 - A Fast Company publicou no site uma entrevista com Douglas Rushkoff sobre seu novo livro. O autor diz que não é comunista e garante ser a favor do livre mercado.
O ingrêis de Joel Santana e a saga de boleiros no exterior
É notório que o Brasil exporta o seu melhor material quando o assunto é futebol. Portanto, não deixa de ser curioso ver o técnico Joel Santana explicando em "ingrêis" o desempenho de seu time, a África do Sul, no jogo contra o Iraque.
Joel Santana analisa jogo em ingrêis
É importante notar que há uma carga de preconceito ao ridicularizar uma pessoa simplesmente porque ela não domina um idioma que não é sua primeira língua. Mas uma vez que o sujeito vai para a TV dar entrevista, penso que já consentiu que todos vissem e sabia dos riscos que corria. No final, é divertido e inofensivo, mas desde que se saiba que isso, no fundo, não tem a menor importância. O negócio do cara é futebol, e não inglês. E quem nunca passou apertos ao se comunicar em outro país que atire a primeira pedra.
O jogador Anderson (abaixo) foi outro que se notabilizou pelo inglês duvidoso em uma entrevista
Mauricio Stycer fez um tempo atrás um bom post em seu blog (aqui) comentando sobre o caso do Anderson, acima. Abaixo, reproduzo dois trechos:
"Na Itália, onde morei entre 1991 e 92, ouvia as entrevistas dos jogadores brasileiros e ficava impressionado como eles conseguiam se fazer entender sem falar italiano e se expressando num português capenga. Em 1994, na Copa dos Estados Unidos, tive a oportunidade de entrevistar Aldair – o zagueiro baiano, revelado no Flamengo, que jogou na Roma entre 1990 e 2003. Aldair praticamente inventou uma língua própria, falando mal o português, salpicado por palavras de italiano, com uma pronúncia indescritível."
"O efeito é muito engraçado, mas me faz pensar que Anderson começou no Grêmio ainda criança. Assinou o seu primeiro contrato profissional aos 16, mas desde os 14 já garantia a principal fonte de recursos de sua família. Aos 17 anos, estava no Porto e dois anos depois foi contratado pelo Manchester. É uma história gloriosa, dessas que só o futebol permite – mesmo que o seu inglês seja motivo de piada."
Joel Santana analisa jogo em ingrêis
É importante notar que há uma carga de preconceito ao ridicularizar uma pessoa simplesmente porque ela não domina um idioma que não é sua primeira língua. Mas uma vez que o sujeito vai para a TV dar entrevista, penso que já consentiu que todos vissem e sabia dos riscos que corria. No final, é divertido e inofensivo, mas desde que se saiba que isso, no fundo, não tem a menor importância. O negócio do cara é futebol, e não inglês. E quem nunca passou apertos ao se comunicar em outro país que atire a primeira pedra.
O jogador Anderson (abaixo) foi outro que se notabilizou pelo inglês duvidoso em uma entrevista
Mauricio Stycer fez um tempo atrás um bom post em seu blog (aqui) comentando sobre o caso do Anderson, acima. Abaixo, reproduzo dois trechos:
"Na Itália, onde morei entre 1991 e 92, ouvia as entrevistas dos jogadores brasileiros e ficava impressionado como eles conseguiam se fazer entender sem falar italiano e se expressando num português capenga. Em 1994, na Copa dos Estados Unidos, tive a oportunidade de entrevistar Aldair – o zagueiro baiano, revelado no Flamengo, que jogou na Roma entre 1990 e 2003. Aldair praticamente inventou uma língua própria, falando mal o português, salpicado por palavras de italiano, com uma pronúncia indescritível."
"O efeito é muito engraçado, mas me faz pensar que Anderson começou no Grêmio ainda criança. Assinou o seu primeiro contrato profissional aos 16, mas desde os 14 já garantia a principal fonte de recursos de sua família. Aos 17 anos, estava no Porto e dois anos depois foi contratado pelo Manchester. É uma história gloriosa, dessas que só o futebol permite – mesmo que o seu inglês seja motivo de piada."
Chuck Norris Web 2.0 facts
Chuck Norris 2.0 Porque ele é o cara, inclusive na internet! Confira alguns "facts":
* Chuck Norris não tem a tecla 'ctrl' no computador. Chuck Norris está sempre no controle.
* Chuck Norris leu toda a blogosfera. Inclusive splogs.
* Chuck Norris inventou os blogs em 1974 para seguir pessoas que ele em algum momento já chutou a cara com sua giratória.
* Chuck Norris não faz buscas no Google. Ele senta diante da tela até o website que ele quer aparecer.
* Chuck Norris tem mais amigos no MySpace que Tom.
* A Apple paga US$ 0,99 cada vez que Chuck Norris ouve uma música.
* Chuck Norris é mais que criador do Yahoo. Ele viajou no tempo até 1849 e inventou a expressão Yahoo! E agora você sabe como começou a corrida do ouro!
* Chuck Norris toma banho de AJAX, mas sem água.
* Chuck Norris não usa um web servidor. A barba dele serve HTTP.
* A bolha da internet estourou em 2000 porque Chuck Norris a estourou com uma giratória na cara.
* Chuck Norris não usa tags ou bookmarks para lembrar de sites. Ele dá uma giratória na cara para marcá-los para sempre.
* Chuck Norris tem fotos da Felina se exibindo para ele. E ele a convenceu enquanto espirrava sem fechar os olhos.
E mais: como ganhar dinheiro com seu blog e se tornar uma celebridade da internet segundo Chuck Norris.
* Passo 1. Chuck Norris.
Passo 3. Lucro.
Não há passo 2 para Chuck Norris.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Paraplégico "inventa" o salto mortal invertido com cadeira de rodas
Jovem paraplégico de 17 anos inventa o backflip (salto mortal invertido) com cadeira de rodas. Deixa muito skate e BMX no chinelo. Mas como Aaron "Wheelz" Fotheringham, autor da façanha, explica para o Wall Street Journal, não foi fácil nem indolor. "Eu ia tentando e caindo de costas ou com a traseira da cadeira e quase sufocando porque eu estava preso de cabeça para baixo e não conseguia soltar a fivela do cinto", lembra Fotheringham. Após muito esforço, o resultado você confere no vídeo abaixo, o primeiro backflip com cadeira de rodas que se tem notícia na história.
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Aprenda tudo sobre sexo por meio de canetas Bic
Nunca imaginei que pudesse aprender tanto sobre sexo com canetas Bic e materiais de escritório em geral.
Dica do Dandalo via Deb A.
Dica do Dandalo via Deb A.
Novo (e obscuro) aplicativo do iPhone pode revolucionar o uso da realidade aumentada
Possivelmente uma das mais importantes novidades do novo iPhone seja um aplicativo até o momento pouco comentado, e de certa forma, antiquado: a bússola. Mais do que dizer para qual direção você está indo, se é norte, sul, leste ou oeste, a tecnologia que já equipa modelos como o Android G1 e o Nokia N97 permitirá o uso da realidade aumentada (ou Augmented Reality - AR).
E por que a entrada do iPhone na realidade aumentada é tão importante? Porque a Apple tem o dom de tornar popular, acessível e cool coisas que pareciam distantes da realidade cotidiana dos usuários.
A realidade aumentada (o Jornal da Globo fez uma reportagem bacana sobre o tema, mas sem citar o iPhone) permite projetar no mundo real - incluindo imagens - informações do mundo virtual. Isso pode ser por meio da tela (de computador, telefone) ou usando óculos especiais.
Smartphones como o novo iPhone carregam todas as tecnologias necessárias para a aplicação da realidade aumentada: uma boa tela, câmera para “ver o mundo” e reconhecimento de posição. E esse último item é fundamental, e o advento da bússola e magnetômetro do iPhone permitirá identificar a posição com maior precisão. Afinal, o GPS permite saber onde você está, mas a bússola poderá dizer para qual direção está sendo apontada a câmera do aparelho.
Dessa maneira o iPhone saberá dizer o que você está vendo, e poderá reconhecer por meio de um software quais informações estão associadas a essa imagem. A partir dessas informações, poderá “projetar uma realidade”, com tags, notas e qualquer imagem ou dado que a criatividade humana inventar.
Quem tem um G1 Androide já pode ter uma ideia das possibilidades com o aplicativo SkyMap, disponível de graça no Android Market. O SkyMap permite um mapa em tempo real do céu dando os nomes e informações de constelações e planetas à medida que o G1 Android é apontado para o céu. Você pode até fazer uma pesquisa por um planeta e o aparelho indicará para você onde ele está no céu.
Também há aplicações em publicidade - você coloca o anúncio de papel, por exemplo, diante da câmera do computador ou telefone e ele projeta o produto na tela do computador com diferentes imagens e informações. Mais de 1 mil aplicações estão sendo desenvolvidas para a realidade aumentada.
A realidade aumentada não é nova, existe desde os anos 90. Não se popularizou porque os computadores não eram suficientemente rápidos para fazer os cálculos necessários para a operação do programa.
TEORIA DA HIPERREALIDADE
Por falar em anos 90, a discussão de real e virtual que atormentou estudiosos na época nunca foi tão antiquada (ou seria atual!). Leitura fundamental sobre o tema é Jean Baudrillard e suas teorias sobre hiperrealidade. Para o crítico e filósofo francês, hiperrealidade seria a simulacão de algo que nunca realmente existiu (se alguém tiver uma definição melhor, por favor, me ajude e comente).
Particularmente tenho a impressão que o mundo virou uma grande salada de dados. Bem-vindo à Matrix.
Fontes: Fast Company, Jornal da Globo, The Economist
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domingo, 14 de junho de 2009
Cheiro de livro para Kindle e e-readers em geral
O advento dos leitores eletrônicos - os e-readers, como o Kindle - vão abrir um novo e vasto mercado de novidades. Um exemplo é o Smell of Books™. O produto é destinado para aqueles que sentem falta do "cheiro de livro". Além do "cheiro de livro bovo", o aerosol tem outras quatro versões, incluindo bacon crocante. Preços a partir de US$ 28 (aqui).
Via Neatorama
sábado, 13 de junho de 2009
Surto de aids entre atores pornos
As notícias da indústria do sexo não andam nada estimulantes. Depois da crise dos clubes de strippers (leia aqui) agora foi revelado um surto de aids entre atores de filmes pornos. O caso é grave, já que notoriamente esses profissionais não usam preservativos em cena. A segurança viria de rígidos e constantes testes para detecção de doenças que eles periodicamente fazem.
Essa semana as autoridades da California informaram sobre 16 casos que não haviam sido divulgados. Assim, de 2004 a 2009, já haveria um total de 22 casos confirmados. Segundo informações do Los Angeles County Department of Public Health dadas ao jornal Los Angeles Times (aqui), os infectados seriam 16 homens e cinco mulheres que atuam em filmes adultos.
Os números são preocupantes para a indústria porno. Em 2004 as autoridades revelaram um primeiro surto de aids entre atores de filmes adultos. Na época, foi revelado que entre 1998 e 2003, foram confirmados 14 casos de aids entre profissionais da área. Novas medidas de prevenção foram tomadas e até esse ano se imaginava que a aids estivesse sob controle. Os novos dados mostram que a doença ainda é um problema grave.
Se acontecem casos de aids em uma indústria em tese tão regulamentada como a de filmes adultos, na qual sua sobrevivência depende da saúde de sua estrelas, é bom lembrar: camisinha é fundamental, na ficção e na vida real.
(Nas fotos ao lado, cenas uma polêmica campanha francesa de prevenção à aids. Clique na imagem para ampliá-la)
Essa semana as autoridades da California informaram sobre 16 casos que não haviam sido divulgados. Assim, de 2004 a 2009, já haveria um total de 22 casos confirmados. Segundo informações do Los Angeles County Department of Public Health dadas ao jornal Los Angeles Times (aqui), os infectados seriam 16 homens e cinco mulheres que atuam em filmes adultos.
Os números são preocupantes para a indústria porno. Em 2004 as autoridades revelaram um primeiro surto de aids entre atores de filmes adultos. Na época, foi revelado que entre 1998 e 2003, foram confirmados 14 casos de aids entre profissionais da área. Novas medidas de prevenção foram tomadas e até esse ano se imaginava que a aids estivesse sob controle. Os novos dados mostram que a doença ainda é um problema grave.
Se acontecem casos de aids em uma indústria em tese tão regulamentada como a de filmes adultos, na qual sua sobrevivência depende da saúde de sua estrelas, é bom lembrar: camisinha é fundamental, na ficção e na vida real.
(Nas fotos ao lado, cenas uma polêmica campanha francesa de prevenção à aids. Clique na imagem para ampliá-la)
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